quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Apple não pode usar a marca ‘iphone’ no Brasil, diz instituto de patentes.


Smartphone chamado 'iPhone', da Gradiente, tem tela de 3,7 polegadas (Foto: Divulgação)
  A Apple não pode usar a marca ‘iphone’ neste momento no Brasil, porque ela pertence à IGB Eletrônica, detentora da Gradiente, segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), responsável pela proteção dos direitos das marcas no Brasil. Portanto, a Gradiente poderá acionar a Apple judicialmente contra o uso do nome.

  Nesta terça-feira (18), a Gradiente anunciou lançamento de uma família de celulares inteligentes "IPHONE", nome também usado pela Apple em seus aparelhos, afirmando que recebeu o registro da marca pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) em 2008.

  Segundo o Inpi, a Gradiente é dona da marca “G Gradiente iPhone” e a Apple não pode usar parte do nome que já foi registrado. O registro da marca vale somente para o segmento de telefones móveis, porque que em outras áreas a Apple conseguiu obter os direitos do nome.

  O instituto informa que não faz diferença o fato de elas letras da marca terem sido escritas em caixa alta ou baixa.

  Os documentos disponibilizados pelo Inpi mostram que a Gradiente entrou com o pedido para obter a marca em 2002 e houve problemas no registro, já que outra companhia já tinha registrado o nome “aiphone”.

  Segundo o advogado Cesar Peduti Filho, especializado em propriedade intelectual, a Gradiente poderá acionar judicialmente a Apple se quiser que a marca norte-americana pare de usar o nome no país. “Uma coisa é a empresa ter o direito, outra é ela querer fazer valer”, explica. “Se outra empresa usa, cabe a Gradiente fazer valer seus direitos, ela tem legitimidade.”

  Peduti conta que a Gradiente tem os direitos "exclusivos" de uso da marca “iphone” no Brasil, o que quer dizer que não houve ressalvas por parte do Inpi sobre o uso do nome. “Quando lidamos com expressões genéricas, pode haver ressalvas, mas o Inpi entendeu que não existe isso aqui”, diz.

  Se acionada judicialmente, o advogado estima que a Apple escolha fazer um acordo com a Gradiente, já que ela já teve problemas do tipo em outros países e escolheu esse caminho. Na China, a companhia norte-americana fez um acordo com uma empresa local para usar o nome "ipad". "A Apple deve avaliar os riscos de usar uma marca que pertence a terceiro", diz.

G1 testou: ‘God of War: Ascension’ traz multiplayer sangrento


Modo multiplayer permite até 8 jogadores e tem elementos de RPG.
Game para PlayStation 3 sai em 12 de março de 2013 em português.


God of War Ascension será lançado no dia 12 de março de 2013 com legendas e dublagem em português. (Foto: Divulgação)


  O primeiro “God of War” apresentou ao mundo o soturno e forte herói Kratos em 2005. Os combos fluidos, chefes empolgantes, o enredo baseado na mitologia grega e sua cara de poucos amigos garantiram uma franquia que vendeu mais de 20 milhões de cópias em seis jogos.

  "God of War: Ascension", anunciado em abril deste ano, será o primeiro título da franquia com um modo multijogador. O game, exclusivo para PlayStation 3, será lançado em 12 de março de 2013 nos EUA e no Brasil - traduzido para o português.

  O G1 testou a versão beta do modo multiplayer, que conta apenas com a introdução e duas fases, cada uma em uma modalidade de multiplayer. A Sony promete elementos de história na edição final.

Briga com elementos de RPG
O jogador começa o multiplayer com um breve tutorial, que ensina (ou relembra) os comandos básicos do mal-encarado. Para avançar, escolhe entre quatro deuses, que conferem habilidades distintas - Ares, por exemplo, dá bônus para ataques de fogo e corpo-a-corpo e Zeus, claro, potencializa ataques com trovão.

É possível trocar de deuses entre as partidas, mas cada deidade representa um perfil do personagem com nível de experiência próprio - níveis mais altos desbloqueiam equipamentos e habilidades mais avançados.

Peças liberadas nos níves posteriores são superiores às iniciais em todos os atributos. Isso pode complicar a vida de iniciantes que jogarem com veteranos se o jogo não nivelar as partidas.

A ação é rápida, pedindo muitas esquivas, e ficar com vida baixa é garantia de ver adversários atravessando a tela sedentos por pontos.

Golpe após golpe, o sangue jorra livremente pelo campo de batalha. Ao agarrar o oponente quando ele está com vida baixa, o personagem executa uma morte brutal, que resulta em ainda mais sangue e vísceras.

A estrutura de combos se mantém com os golpes fracos e fortes, mas está simplificada, com menos combinações do que nos jogos anteriores. Há também três ataques especiais, que são recarregados com o tempo, além de magias.

Sangue na Grécia
A fase 'Fórum de Hércules', uma pequena arena circular, não tem segredo: são quatro personagens se digladiando, cada um por si, e ganha quem acumular mais pontos. O mitológico Hércules está presente no fundo e ocasionalmente bate no chão, enviando ondas de choque por todo o cenário.

'Deserto das Almas Perdidas' é maior, comporta oito jogadores e é mais interessante: a fase tem dois andares, teletransporte, armadilhas de espinhos e de fogo.

No modo testado, 'Execução', há dois times de quatro. O grupo que representa Esparta precisa dominar pontos do cenário para libertar um ciclope gigante que está preso, enquanto que os troianos precisam matá-lo - o que acontece sem os minigames característicos da série, infelizmente.

Português
A versão testada já está legendada e dublada em português, seguindo uma tendência positiva de títulos de peso lançados aqui traduzidos, como “Assassin’s Creed III”, “Black Ops 2”, “Halo 4” e “League of legends”.



Celular pirata deve representar 12,7% do mercado em 2013, prevê estudo


Brasil venderá 11,6 milhões de celulares sem homologação, diz consultoria.
Aparelhos piratas representam 9,2% das vendas mundiais.

celular (Foto: globo news)
  Os consumidores brasileiros devem adquirir 11,6 milhões de celulares piratas este ano. O volume de aparelhos não homologados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), também conhecidos popularmente como ‘xing ling’, representa 12,7% dos 91,2 milhões de aparelhos que devem ser vendidos em 2012, conforme prevê a consultoria Strategy Analytics. Considerando somente smartphones, o índice de pirataria é de 6,5%, ou 1,7 milhão de aparelhos este ano.


  O estudo mostra que participação do ‘mercado cinza’ de celulares no Brasil está acima da média mundial de 9,2% prevista para este ano, mas ainda é inferior ao índice dos países do Oriente Médio e da África, onde as vendas de celulares piratas representam 16% do mercado. A Tanzânia e o Sudão são os países com maior participação de celulares piratas, com 21%. 

  No primeiro trimestre de 2013, as principais operadoras de telefonia móvel – Caro, Oi, Tim e Vivo – colocam em prática um sistema para barrar a ativação de chips de celulares não homologados no país. A iniciativa também contará com o suporte de fabricantes de aparelhos, conforme um acordo assinado na sexta-feira (14), envolvendo as empresas LG, Motorola, Nokia, Samsung e Sony.

  Canal de vendas
  Embora as vendas de celulares piratas devam registrar uma ligeira queda em relação a 2011, quando o segmento tinha participação de 13% no Brasil e de 9,8% no mundo, o índice ainda é preocupante e pode diminuir com a distribuição concentrada nas operadoras, avalia Linda Sui, analista da Strategy Analitics.

  "Embora a campanha de repressão do governo possa aliviar a onda de telefones piratas, de certa forma, a maneira mais eficaz de reduzir a mercado cinza de telefonia móvel é controlar a distribuição de aparelhos através de operadoras", disse Linda ao G1. O relatório anual finalizado em meados de novembro se baseou em dados de fornecedores de componentes e em entrevistas com consumidores.

  Na avaliação de Bruno Freitas, analista de mercado e dispositivos móveis da consultoria IDC Brasil, concentrar as vendas somente nas operadoras pode restringir o canal varejista, que deve registrar 30% dos aparelhos comercializados no país este ano. Em 2011, a representatividade do varejo era de 20%. “Na minha opinião, o controle independe do canal de venda porque a operadora estará envolvida no processo para ativação e oferta de serviços mesmo que o aparelho seja comprado em outro canal”, afirma.

Cibercriminosos oferecem 'aplicativo' para proteger contas no Facebook



  Um aplicativo que supostamente protege as contas do Facebook contra hackers esconde um site de phising que ameaça usuários da rede social. Através do golpe, cibercriminosos tentam roubar informações pessoais dos internautas para ganhar dinheiro, de acordo com um relatório produzido pela Symantec. 

  Dados apontam que, nos últimos 12 meses, 40% dos usuários brasileiros de redes sociais foram vitimas de crimes virtuais. O golpe "Hack Secure" reproduz um design semelhante ao do Facebook para induzir os usuários a se logarem em suas contas da rede social.

  Assim, os internautas teriam acesso ao aplicativo e, consequentemente à falsa proteção - que não passa de um artifício empregado pelo app para mascarar seu teor falso. O trabalho precário do aplicativo falso é evidenciado, por exemplo, pelo código gerado quando o usuário se cadastra, que é sempre o mesmo: 7710.